Sobre o Blog

Meados de 2001, estava eu em mais um congresso de Biomedicina (mentira, era o primeiro congresso de Biomedicina da UFRJ), insatisfeita com a minha escolha e a 4ª reprovação consecutiva em Cálculo quando me toquei que o que eu queria da vida não era aquilo.

Eu queria ser Arqueóloga.

Por falta de opção (gratuita) fui pro curso de História. Meu plano era simples: graduação em História, mestrado e doutorado em Arqueologia e pronto.

Isso até tropeçar em Lucien Febrve.

Hoje meu plano não é tão simples: terminar a graduação em História, mestrado e doutorado em Arqueologia, com especialização em Egito Faraônico. 

Quero me tornar Egiptóloga, mas não sei se vou ser Arqueóloga, por que entre uma coisa e outra, virei Historiadora.

Só que até hoje não achei algo que se possa chamar de Historiografia no Egito. 

Também não facilita muito a minha vida o fato de Historiador não ser profissão reconhecida no Brasil. só ter sido reconhecido como profissão esse ano.

Ser Egiptóloga no Brasil , ser Historiadora no Brasil. Isso tudo sendo ligeiramente paspalha, metida, arrogante e, por que não dizer, desmiolada.

Aqui começa uma saga pautada pela seguinte pergunta: "Tem certeza de que é isso que você quer?"


Ter certeza é pros fracos.




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